domingo, 22 de fevereiro de 2009
Canto de Simone - Era o verde
Poema de Simone de Oliveira
Era o verde
Era o verde
Que havia no teu olhar
Que de tão verde e brilhante
em tudo se parecia
Com outro verde que havia
No mar, no céu,
na maresia
Daquela terra distante
Era o verde
Era o verde
Que havia no teu olhar
Era a terra
Era a terra
Que entrava naquela casa
Onde janelas imensas
Sem cortinas penduradas
Rasgam paredes caiadas
E o amor é guarda-vento
Nas portas escancaradas
Era a terra
Era a terra
Que entrava naquela casa
Era a força
Era a força
Por dentro da madrugada
Ela sim, senhora e dona
De mandar embora o vento
Daquela casa encantada
Onde o Sol para se aquecer
Ficou a morar na escada
Era a força
Era a força
Por dentro da madrugada
E assim a gaivota filha
Parida deste sonhar
que tem sido a minha vida
É a terra e mais a força
Tem verde mar no olhar
É o meu país saudade
A crescer noutro lugat
Ai a terra
Ai a força
Ai o verde
Ai o mar
Era o verde
Era o verde
Que havia no teu olhar
Que de tão verde e brilhante
em tudo se parecia
Com outro verde que havia
No mar, no céu,
na maresia
Daquela terra distante
Era o verde
Era o verde
Que havia no teu olhar
Era a terra
Era a terra
Que entrava naquela casa
Onde janelas imensas
Sem cortinas penduradas
Rasgam paredes caiadas
E o amor é guarda-vento
Nas portas escancaradas
Era a terra
Era a terra
Que entrava naquela casa
Era a força
Era a força
Por dentro da madrugada
Ela sim, senhora e dona
De mandar embora o vento
Daquela casa encantada
Onde o Sol para se aquecer
Ficou a morar na escada
Era a força
Era a força
Por dentro da madrugada
E assim a gaivota filha
Parida deste sonhar
que tem sido a minha vida
É a terra e mais a força
Tem verde mar no olhar
É o meu país saudade
A crescer noutro lugat
Ai a terra
Ai a força
Ai o verde
Ai o mar
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